segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Era uma vez uma menina, uma pequena criança que tinha grandes sonhos, desejos, mas que cresceu vendo pessoas sendo traídas, que cresceu acreditando que ninguém era suficientemente confiável para ter o seu amor. E quanto mais vivia mais tinha certeza de que não era feita para o amor. Por mais que sonhasse em ter alguém para ela mesma, que pudesse formar uma família não se achava especial o suficiente para que alguém permanecesse só com ela e não fosse procurar nos braços de outra aquilo que talvez não conseguisse encontrar num lugar só. Até que encontrou a pessoa mais especial que poderia encontrar, que entendia perfeitamente o que ela sentia e que haviam feito promessas de que seriam diferentes que teriam maturidade suficiente para encarar o quer que fosse e o principal não haveria mentiras, tudo seria tratado na mais pura honestidade. Mas como a teoria está bem longe de ser a prática, em um momento intenso de solidão ela não soube lidar e ele não soube ter paciência. Ela soube feri-lo de tal forma que tudo o que sempre tiveram de bom acabou-se em um segundo. Nunca mais conseguiram recuperar a parceria, a cumplicidade, o amor, que tinha tudo para se eterno. E hoje ela ainda o aguarda, presa em esperanças inócuas, sem sentido...mas que continuam ali, porque o mundo gira e um dia pode girar no sentido que ela aguarda...

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