quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Tudo desmoronando, inclusive eu....
Estes últimos dias tenho me sentido como uma rosa que vai perdendo suas pétulas, uma a uma. Sinto-me em pleno desmoronamento e não encontro uma saída. O mundo parece estar completamente de cabeça para baixo, não conseguimos mais nos desligar de nada, se não é facebook, é o celular, o whatsapp, instagram, é o trabaho 24 horas. Não nos olhamos mais nos olhos, não conseguimos conversar sem que esta conversa seja interrompida por uma ligação, uma mensagem, uma urgência. Não conseguimos apreciar os momentos, ser gentil com as pessoas. Não somos tolerantes nem com nossos próprios erros e defeitos, imagine admitir que erramos então? Nem pensar, orgulho na escala máxima: eu estou sempre certa, minha vontade tem que fazer valer sempre, em qualquer circunstância. Perdemos a leveza no caminhar; no sorriso; nas palavras. Tudo é tecnologia, é ter, é poder, e as relações humanas? Só se forem as verticais, as que classificam, os que mandam e os que obedecem, os que sabem e os ignorantes, tudo é polarizado! Enquanto isso, os sofrimentos aumentam, as solidões se solidificam e eu me sinto de mãos atadas. Sinto uma dor profunda daquilo que não entendo, daquilo que não posso mudar, daquilo que vai além de mim. Me sinto uma nada, fazendo coisa alguma. Questiono o meu trabalho, as minhas próprias relações, a minha vida. E de novo nada faz sentido. Tudo vai desmoronando, inclusive eu...
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Está decidido!
Eu decidi. Decidi que não vou perder mais meu tempo com aquele que é incerto, que não sabe o que quer ou o que dificulta o que é pra ser simples. Acredito que tudo na vida são etapas. Eu passei pela etapa da insegurança, lá na minha adolescência quando fazia o que os outros queriam e suportei um amor de 5 anos porque não sabia ficar sozinha. Aceitei aquilo que eu pensei que nunca aceitaria. Uma pessoa ciumenta, que mandava em quem eu poderia ser amiga ou não, controlava minhas roupas, minhas ligações e meus desejos, queria escolher até a minha faculdade. Depois passei a etapa que não sabia bem o que eu queria, ou queria de tudo um pouco, experimentei o que a vida tinha para me oferecer. Deixei tudo o que me bloqueava e me aventurei em coisas que eu também achei que nunca faria. Beijei mais de uma pessoa numa noite, fui para cama na primeira vez que conheci alguém, trai namorado, nadei semi nua num lago no meio da cidade, fiz parte de um amor a três para não dizer a quatro... enfim, deixei todo o pudor para me entregar ao que viesse. Passei também pela etapa do namoro sério, mas ainda individualista, uma fase em que eu era muito egoísta para me doar de corpo e alma para alguém. A etapa em que eu precisei passar para me auto afirmar e paguei o preço por essa etapa. Perdi um amor que poderia ter sido o amor pra sempre, mas que não foi justamente porque eu precisava aprender uma lição. A lição mais difícil de todas. A lição que todos passamos a vida para aprender: a certeza que somos todos sozinhos, nascemos sozinhos e vamos morrer sozinhos e por isso temos que aprender a gostar de nossa própria companhia, amar quem somos, quem nos tornamos. E isso só é possível quando passamos por todas as etapas necessárias, alguns demoram mais, outros menos para aprender estas lições. E diante disso me encontro numa etapa em que tenho a certeza do que quero e do que não quero. Pra muitas pessoas isso soa um tanto assustador, pessoas que eu gosto, mas que ainda não sabem bem o que querem, quem querem e porque querem. É uma pena, não posso perder meu tempo esperando que elas se decidam. Porque outra lição importante que a vida nos ensina é que ela é muito curta e preciosa para ficarmos só na espera, há muita vida para ser vivida enquanto tenho medo, enquanto me perco em sofrimento, enquanto me lamento. Por isso eu decidi. Tristeza sim, porque ela é parte inexorável da vida, mas por um tempo minimo determinado, porque eu sei bem o que quero. E eu quero é ser feliz!E quem quiser que venha junto, mas não demora, porque eu tenho pressa de viver...
quinta-feira, 13 de agosto de 2015
Quem perde?
Hoje comecei a pensar diferente. Comecei a ter a certeza de que quem está perdendo com toda essa demora é você e não eu. Você é quem está se privando de ter a companhia de alguém que te quer bem, de alguém que gosta de você e que você gosta. É você quem está perdendo se esforçando para se manter numa relação que não te faz bem, que você não acredita mais. É você quem está infeliz gastando energias para manter uma relação que não faz mais sentido, tudo para preservar uma imagem, uma história, ou sei lá o quê. É você quem está perdendo tempo não me tendo nos seus braços, não vivendo esse amor tão intenso e tão bonito. É você quem está perdendo de não viver aquilo que realmente deseja, tudo para ser o bom moço, ou para evitar maiores desgastes. É você quem corre o risco de me perder, de não poder usufruir uma relação que tinha tudo para ser o que você sempre sonhou. Porque, embora eu esteja triste com a escolha que você tomou e com o tempo (infinito) que você precisa para resolver sua situação, eu me mantenho livre e feliz. Meu dia a dia continua baseado nos meu princípios e desejos e não em apenas deveres e obrigações. Eu me mantenho ao lado de pessoas que me fazem bem, fazendo o que eu amo. Vendo ainda a dificuldade que você tem um tomar uma atitude para buscar sua felicidade, só me deixa mais claro que quem perde é você e não eu. E a perda será sempre sua e não minha...porque eu estarei sempre em busca do que me faz bem e não presa em algo por conta da simples aparência, ou porque os outros acham que deve se assim ou assado, eu estou sendo sempre verdadeira comigo e com mais ninguém. Hoje ficou bastante claro, minha visão está mais límpida e serena...aqui, o perdedor é você!
domingo, 2 de agosto de 2015
Lembranças
São tantas as lembranças, as memórias de tempos incríveis, de pessoas maravilhosas que encontrei em minha caminhada. Quando olho pra trás, por mais que tenho tido tempos difíceis também, a sensação que tenho é que sou uma pessoa mais que abençoada. Sempre quando olho pra trás, e eu costumo fazer isso muito, olho com saudades, com lágrimas nos olhos e sorriso nos lábios, meu coração se enche de alegria de ver as fotos, de lembrar das histórias, de pensar nas pessoas que encontrei e que por algum motivo há tempos não as vejo ou falo. Fico com a vontade enlouquecedora de juntar todo mundo e abraçar o mais forte que eu puder e agradecer, agradecer imensamente por cruzarem meu caminho e se doarem, o pouco que seja, para a construção da minha história. Olho pra trás com muito orgulho de tudo o que vivi, com a certeza de que faria exatamente tudo igual. Creio que é isso que a vida pede, vida, vida e vida, sem arrependimentos, só histórias das quais você amaria viver de novo! E que a caminhada continue, firme, forte e sempre!
sábado, 18 de julho de 2015
Gratidão
GRATIDÃO meu Pai, por todas as pessoas que passaram na minha vida, que fizeram e fazem parte da minha história. Obrigada, meu Pai, por entender que sem o amor não somos nada e não chegaremos a lugar algum. Por compreender que somos todos imperfeitos em busca da evolução e que o caminho é árduo e complexo, mas que bem acompanhados podemos enfrentar guerras que nunca imaginaríamos. Obrigada por conseguir admitir meus erros, mesmo que muitas vezes seja só entre você e eu. Obrigada pelas pessoas incríveis que só me motivam a crescer e a enfrentar toda essa loucura que é feita o nosso mundo. Obrigada, meu Pai, por ainda me sensibilizar e chorar feito uma criança quando deparo com a violência, com a injustiça, com o mal declarado, mas entendendo que tdo isso é apenas falta de amor. Obrigada pela minha família, que mesmo não chegando a ser a família dos meus sonhos é a minha família, aquela que me ajudou a ser quem eu sou e que por mais que eu ainda precise melhorar, acredito que sou uma pessoa de boas intenções. E sim, o mundo é feito de tentativas de boas intenções, porque é através delas que avaliamos os erros e acertos. Obrigada, meu Pai, por ter a clareza de que em 32 anos de minha existência eu tenha mais a agradecer do que pedir. Que assim seja pelo resto de minha existência. Amém!
segunda-feira, 13 de julho de 2015
A espera por você
Penso em você dia e noite, noite e dia. A ansiedade para que as coisas se resolvam está cada vez maior. Já não consigo disfarçar a insatisfação dos dias longos, da ausência dos seus beijos, do seu abraço apertado, da sua voz que acalma e acalenta meu coração. Sinto falta de você me chamando de branquela, dizendo que adora meu sorriso e que sorrio com os olhos. Sinto falta dos seus olhos verdes penetrantes, do seu toque que faz todo meu corpo estremecer, do encaixe perfeito dos nossos corpos, como se tivessem sido feito um para o outro. Sinto falta da nossa conversa matinal, de ouvir você contando suas histórias vividas antes de me conhecer. Não tenho duvidas que nosso encontro foi um encontro de almas, no tempo indevido, tenho que concordar, mas foi um encontro mágico, de desejo, de carinho, de saudade. Esses anos separados para aprendermos sei lá o quê, só nos fez ter mais certeza, mesmo que num tempo curto, que éramos para acontecer, que é você e eu pro resto da vida. E agora estou aqui, esperando para que a hora certa da gente viver o nosso momento aconteça. Confesso que tenho medo das coisas se atropelarem e de nada acontecer, de toda nossa magia não ser suficiente para suportar os obstáculos deste mundo, da gente ter se encontrado só por um respiro, mas que nossa missão desta vez não seja juntos. De qualquer forma, tenho a plena certeza de que de novo iremos nos encontrar, ou aqui ou no outro mundo. Te amo demais e sinto infinitamente sua falta. Que o tempo seja gentil com a gente.
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Hoje
Hoje eu só queria que você estivesse aqui, pronto para me dar aquele abraço demorado, aquele beijo de tirar o fôlego. Hoje eu só queria que você me dissesse que estará sempre por perto e que poderei continuar minha caminhada com você do meu lado, sem medo de que em algum momento a gente siga caminhos diferentes. Gostaria que você me desse a mão, colo, que cuidasse e decidisse por mim, mesmo que só hoje. Queria, ao menos, que você já existisse...
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Texto de Ruth Manus
Muito além do valor do aluguel.
Voar: a eterna inveja e frustração que o homem carrega no peito a cada vez que vê um pássaro no céu. Aprendemos a fazer um milhão de coisas, mas voar… Voar a vida não deixou. Talvez por saber que nós, humanos, aprendemos a pertencer demais aos lugares e às pessoas. E que, neste caso, poder voar nos causaria crises difíceis de suportar, entre a tentação de ir e a necessidade de ficar.
Muito bem. Aí o homem foi lá e criou a roda. A Kombi. O patinete. A Harley. O Boeing 737. E a gente descobriu que, mesmo sem asas, poderia voar. Mas a grande complicação foi quando a gente percebeu que poderia ir sem data para voltar.
E assim começaram a surgir os corajosos que deixaram suas cidades de fome e miséria para tentar alimentar a família nas capitais, cheias de oportunidades e monstros. Os corajosos que deixaram o aconchego do lar para estudar e sonhar com o futuro incrível e hipotético que os espera. Os corajosos que deixaram cidades amadas para viver oportunidades que não aparecem duas vezes. Os corajosos que deixaram, enfim, a vida que tinham nas mãos, para voar para vidas que decidiram encarar de peito aberto.
A vida de quem inventa de voar é paradoxal, todo dia. É o peito eternamente divido. É chorar porque queria estar lá, sem deixar de querer estar aqui. É ver o céu e o inferno na partida, o pesadelo e o sonho na permanência. É se orgulhar da escolha que te ofereceu mil tesouros e se odiar pela mesma escolha que te subtraiu outras mil pedras preciosas.
E começamos a viver um roteiro clássico: deitar na cama, pensar no antigo-eterno lar, nos quilômetros de distância, pensar nas pessoas amadas, no que eles estão fazendo sem você, nos risos que você não riu, nos perrengues que você não estava lá para ajudar. É tentar, sem sucesso, conter um chorinho de canto e suspirar sabendo que é o único responsável pela própria escolha. No dia seguinte, ao acordar, já está tudo bem, a vida escolhida volta a fazer sentido. Mas você sabe que outras noites dessa virão.
Mas será que a gente aprende? A ficar doente sem colo, a sentir o cheiro da comida com os olhos, a transformar apartamentos vazios na nossa casa, transformar colegas em amigos, dores em resistência, saudades cortantes em faltas corriqueiras?
Será que a gente aprende? A ser filho de longe, a amar via Skype, a ver crianças crescerem por vídeos, a fingir que a mesa do bar pode ser substituída pelo grupo do whatsapp, a ser amigo através de caracteres e não de abraços, a rir alto com HAHAHAHA, a engolir o choro e tocar em frente?
Será que a vida será sempre esta sina, em qualquer dos lados em que a gente esteja? Será que estaremos aqui nos perguntando se deveríamos estar lá e vice versa? Será teste, será opção, será coragem ou será carma?
Será que um dia saberemos, afinal, se estamos no lugar certo? Será que há, enfim, algum lugar certo para viver essa vida que é um turbilhão de incertezas que a gente insiste em fingir que acredita controlar?
Eu sei que não é fácil. E que admiro quem encarou e encara tudo isso, todo dia.
Quem deixou Vitória da Conquista, São José do Rio Preto, Floripa, Juiz de Fora, Recife, Sorocaba, Cuiabá ou Paris para construir uma vida em São Paulo. Quem deixou São Paulo pra ir para o Rio, para Brasília, Dublin, Nova York, Aix-en-provence, Brisbane, Lisboa. Quem deixou a Bolívia, a Colômbia ou o Haiti para tentar viver no Brasil. Quem trocou Portugal pela Itália, a Itália pela França, a França pelos Emirados. Quem deixou o Senegal ou o Marrocos para tentar ser feliz na França. Quem deixou Angola, Moçambique ou Cabo Verde para viver em Portugal. Para quem tenta, para quem peita, para quem vai.
O preço é alto. A gente se questiona, a gente se culpa, a gente se angustia. Mas o destino, a vida e o peito às vezes pedem que a gente embarque. Alguns não vão. Mas nós, que fomos, viemos e iremos, não estamos livres do medo e de tantas fraquezas. Mas estamos para sempre livres do medo de nunca termos tentado. Keep walking.
terça-feira, 9 de junho de 2015
Bipolar eu?
Entre ontem e hoje passei a dois sentimentos completamente contraditórios. Ontem estava nas nuvens com a possibilidade de um novo relacionamento, que chegou do nada, mas com uma força assustadora. Eu arriscaria a dizer que foi amor à primeira vista, coisa possivelmente de outra vida, pela sintonia, pela química, encaixe perfeito e a rapidez magica com que tudo aconteceu. Planos futuros e a longo prazo começaram a borbulhar na minha cabeça, coisa antes nunca pensada e muito menos sonhada, a certeza de que essa era a pessoa nascida pra mim fez-me sentir como uma adolescente descobrindo o amor pela primeira vez. No entanto, ao acordar hoje, o sentimento foi de puro egoismo: como assim abandonar a minha liberdade, o meu ir e vir, a minha preocupação unica e exclusiva comigo mesma para dividir com outra pessoa? Ter que pensar e decidir a dois, por mais que fizesse parte do que eu achava que queria, não faz parte a muito tempo da minha vida pratica. Não me parece, nessa altura da vida, fácil ter que deixar outra pessoa entrar, dominar meu tempo, meus sentimentos, meus planos, meus dias. E se não for pra sempre? E se não for tudo que estou imaginando? Por que ter que passar por um processo tão difícil que é a separação? E por que pensar na separação se nem ao menos iniciamos algo? Por que pensar tanto? E aí tudo que planejei para um próximo relacionamento cai por água abaixo, toda a tranquilidade e desencanação que pensei poder exercer desaparecem...aí eu penso, quando vou aprender? Aprender a simplesmente viver cada momento em sua intensidade e aceitar as coisas boas e ruins que cada momento traz?
domingo, 7 de junho de 2015
“- Existe uma palavra em alemão: Lebenslangerschicksalsschatz. E a mais próxima tradução seria ‘O tesouro do destino ao longo da vida.’ E Victoria é ’wunderbar’, mas ela não é minha Lebenslangerschicksalsschatz. Ela é minha Beinaheleidenschaftsgegenstand, sabe? Isso significa ‘Aquilo que é quase aquilo que você quer, mas não completamente.’ E é isso o que Victoria é pra mim.
– Mas como sabe que ela não é Lebenslangerschicksalsschatz? Talvez com o passar dos anos ela se torne mais Lebenslangerschicksalsschatz.
– Não, não, não. Lebenslangerschicksalsschatz não é algo que se desenvolve ao longo do tempo, é algo que acontece instantaneamente. Atravessa você como água de um rio depois da tempestade, preenchendo e esvaziando você ao mesmo tempo. Você sente isso em todo o seu corpo. Nas suas mãos. No seu coração. No seu estômago. Na sua pele. Já se sentiu assim com alguém?
– Acho que sim.
– Se tem que pensar a respeito é porque não sentiu.
– E tem absoluta certeza que encontrará isso um dia?
– É claro. Eventualmente todo mundo encontrará. Só que nunca saberá onde ou quando.”
(How I Met Your Mother)
sábado, 6 de junho de 2015
Descontrole
Mas que história é essa de você viver dizendo que quer se apaixonar, que quer que alguém te surpreenda, que quer alguém para compartilhar as viagens, as decepções, as alegrias, os amigos, os sorrisos, a vida...e quando isso acontece você é a primeira a correr e se esconder? Que história é essa de você sempre desconfiar que o que chega tem hora determinada para ir embora, que não é verdadeiro, que sempre tem um porém por trás de tudo?.... e se realmente tiver? Porque não viver enquanto ele está aí, batendo a sua porta, dizendo o quanto te quer no aqui e o no agora, o quanto você está fazendo a diferença e te chamando, pra não dizer gritando para viver, para a amar, para se apaixonar. Que história é essa de ficar lamentando que nunca te acontece nada e quando acontece, mesmo que não seja do jeito que você imaginava, você não aproveita e vive um pouco? Sem preocupações, sem mais, sem menos, sem definições, sem explicações, sem porquês, POR FAVOR, apenas viva. Realmente pode ser que o que tem hoje não seja o de amanhã e muito o menos o "pra sempre", mas ainda assim não quer dizer que não vale a pena. Tente, pelo menos dessa vez sentir tudo que há para se sentir, sem ter que racionalizar isso, perde toda a graça e todo o colorido que a situação pode te proporcionar. Aproveite, abuse da paixão, da sintonia e do amor que está sentindo, aproveite enquanto está viva e é capaz de sentir isso...ele pode não durar até o amanhã, mas com certeza fará do hoje inesquecível!
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Exigente? Sim Sr.
Acabo de me dar conta que sou mesmo exigente. Relutei por um tempo contra esse rotulo, mas chego a conclusão de que só posso ser isso mesmo. Exigente porque quero alguém que seja companheiro, sem ser machista, que queira dividir as atividades domesticas porque sabe que dividir faz parte da cumplicidade e da parceria. Quero alguém sensível, que olhe nos olhos e não tenha medo de dizer a verdade, mesmo que nem sempre possamos compreender a verdade sem sentir raiva por ela ser dita. Quero alguém que seja leal: comigo, com ele, mas principalmente com nós. Alguém que saiba tomar decisões difíceis, que entenda que nem sempre a convivência é fácil, mas que também não desista só porque é mais fácil desistir Quero alguém sem orgulho, que abrace, beije, chore e se declare sem vergonhas, sem receios. Quero alguém que se dispa dos medos, dos rancores e de tudo que trave a vida, a felicidade. Quero alguém de atitude, de aventura, de viagem, de inovação. Quero alguém que assuma seus erros, que busque ser melhor e quero, tanto quanto eu quero essa pessoa, me tornar esta pessoa.
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Me aceita assim como eu sou
Quanto tempo eu passei acreditando que eu era um problema. Sentia tanta insatisfação com o mundo, uma monotonia, um tedio sem fim. Mudava sempre de cidade, de trabalho, de amigos, de casa, sempre em busca do não sei o quê. Não sabia bem o que eu queria, o que eu gostava, ou seria porque eu gostava de tudo? Achava que eu não era para esse mundo, e ainda acho. Mas hoje vejo que não sou um problema, aceitei que a mudança faz parte de mim, parte do que eu preciso para viver bem. Diziam que eu tinha que entender que minha busca era interior, e por um tempo eu concordei com isso, até que passei 2 anos morando sozinha, tendo que aprender a viver comigo mesma. Foi aí que tudo mudou. Não vou dizer que foram tempos fáceis, porque não foram, tive que olhar para mim mesma e ver tudo o que eu não gostava, passei noites, finais de semanas inteiros apenas com minha companhia e tive que me reinventar. Fui a lugares sozinha: bares, cinema, praia, livrarias, enfrentei os olhares julgadores e perdi o medo de ser só eu. E o melhor nisso tudo é que finalmente aprendi a me amar, me amar tanto que hoje me basto. Claro que quero ter alguém, companhia sempre é bem vinda, mas hoje prefiro mil vezes ficar em casa, lendo um livro, vendo um seriado do que desesperadamente ir para balada ou estar ao redor de mil pessoas. Ainda sinto falta dos meus melhores amigos, mas até isso eu estou melhorando. Tentando me desapegar verdadeiramente deles, não ficar com raiva porque não os vejo, porque não sou sempre a primeira opção deles. E assim sigo, buscando a minha paz na imensidão de mudanças que quero para mim, e não veja isso como um problema, por favor, não faça essa besteira. Assim como você, gosto também de estabilidade, mas a estabilidade de se ter sempre mudanças!!!
domingo, 26 de abril de 2015
Tudo o que eu queria te dizer
Eu queria dizer que apesar de ter sido necessário que terminássemos para que eu pudesse enxergar tudo aquilo que teimava em não ver, se eu pudesse voltaria ao tempo. Daria tudo para te ter de novo, para não tirar o seu chão e muito menos o meu. Não queria ter quebrado a coisa mais linda que eu já tive: a parceria, o amor, o companheiro. Ao mesmo tempo, me sinto patética ao entender que só eu vivi e vivo isso. Hoje você brinca com meus sentimentos, não tem cuidado com o que promete, com o que diz, com o que quer. Deixa que eu crie fantasias a partir das suas pequenas aberturas e me faz ficar de joelhos em qualquer tempo. Eu queria dizer que lamento você ter medo, ou não ter mais amor, se é que algum dia teve, lamento não poder colocar em pratica todos os meus sonhos com você. Lamento não termos casado, não termos tido filhos, não ter dado a chance de continuar uma história que tinha tudo para dar certo. E lamento mais ainda lamentar tudo isso, porque nada fará com que o tempo volte, ou que a dor passe. Eu queria dizer que embora me pareça impossível estou colocando um fim nessa história, simplesmente não posso continuar num barco que você deixou, mas que faz parecer que a qualquer momento retornará. Estou pondo um fim naquilo tudo que imaginei e esperei ter. Não há voltas, nem remorso, nem piedade, nem amizade, de hoje em diante é como se você não tivesse existido, nem você, nem eu, nem nós.
sábado, 25 de abril de 2015
E a gente aprende que nem aquele que se ama tanto e que se admira tanto está livre de nos decepcionar. E o pior que depois de tudo que passamos, quando você tinha tudo para me decepcionar, inclusive razão e justificativa, não o fez. Gostaria de entender apenas por que agora? De fato o dia da praia chegou, pena que só pra você e não para nós.
terça-feira, 14 de abril de 2015
quarta-feira, 8 de abril de 2015
Partida
Sentimentos confusos, ilusão do tempo, imaginação profunda. Qualquer que seja o motivo que você não sai da minha cabeça o fato é que não sei mais o que fazer. Me sinto de mãos atadas, acreditando em algo que poderia existir. Crio desculpas e razões para o seu silêncio, para o seu afastamento, crio medos invisíveis e justificativas insanas para o seu não querer. Tento, de todas as formas, não enxergar aquilo que você me mostra, a não ouvir aquilo que sem palavras você grita. Encaro nas suas ações, ou melhor dizendo nas suas não-ações motivos que acredito serem razoáveis para nos manter afastados. E por que eu insisto? Ah, essa é a questão que não me deixa, que vai me acompanhar, infalível, como uma sombra. Será mesmo amor? Paixão? Desespero? Solidão? Orgulho ferido? O que é isso que não sai e não deixa ninguém entrar? Talvez eu nunca descubra e pra quê descobrir? se tudo o que eu preciso é deixar você ir, sem mas, sem por quê, sem olhar pra trás, sem tentar te convencer que o melhor lugar é aqui, mesmo não sabendo onde fica este aqui...
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