sexta-feira, 16 de abril de 2010

Solidão

Não há pra onde ir. Em qualquer lugar ela me persegue e se faz presente da maneira mais inconveniente. Posso estar sozinha ou bem acompanhada, posso estar onde quero estar ou onde não quero. Não importa. Ela vem assim mesmo, chega de mansinho, de noite, de dia, me faz companhia. Me faz pensar nas coisas da vida, no que passou, no que acontece e no que virá acontecer. Já estou me acostumando, dando apelidos à ela, rindo na sua presença, fazendo graça, mostrando que não ligo mais. Ela pode estar comigo e ainda sim serei feliz, estarei bem em estar em sua companhia. Chamo isso de maturidade e auto conhecimento. Não foi fácil chegar neste grau de cumplicidade ainda mais com alguém que você nem gostava e nem fazia questão da sua presença. Mas hoje não, eu até gosto. Com ela posso ser eu mesma, fazer o que quiser sem me preocupar no que ela estará pensando amanhã. Com ela sou totalmente autêntica e me sinto completa. Vai entender né?!

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