terça-feira, 27 de abril de 2010

De doer

Ainda é difícil acreditar que você se foi, que não poderei mais ir ao seu encontro, ter uma conversa boa, ter uma abraço apertado! Tantas coisas que eu gostaria dividir com você. Ficou um vazio enorme desde sua partida, tanto que a cidade ficou pequena para mim, não faz mais sentido estar no lugar que eu sempre amei se você não está lá. O jogo de baralho, o final de domingo não são mais os mesmos. Seu marido, seus filhos, seus amigos, todos tiveram um novo significado na minha vida, ou eu tive na deles. Não há mais onde buscar esperança, onde buscar força, exemplo de superação. A saudade é de doer....e sempre é a mesma sensação: quando eu voltar você estará lá, me esperando, do jeito que deveria, do jeito que eu gostaria. O que me consola é que também não haverá mais dor, mais falta de ar, mais exames, mais enjoous e onde quer que você esteja tenho certeza que está se divertindo e fazendo outras pessoas felizes como nos fez por muito tempo aqui. Mas não tem como negar, é de doer não ter mais aqui.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Solidão

Não há pra onde ir. Em qualquer lugar ela me persegue e se faz presente da maneira mais inconveniente. Posso estar sozinha ou bem acompanhada, posso estar onde quero estar ou onde não quero. Não importa. Ela vem assim mesmo, chega de mansinho, de noite, de dia, me faz companhia. Me faz pensar nas coisas da vida, no que passou, no que acontece e no que virá acontecer. Já estou me acostumando, dando apelidos à ela, rindo na sua presença, fazendo graça, mostrando que não ligo mais. Ela pode estar comigo e ainda sim serei feliz, estarei bem em estar em sua companhia. Chamo isso de maturidade e auto conhecimento. Não foi fácil chegar neste grau de cumplicidade ainda mais com alguém que você nem gostava e nem fazia questão da sua presença. Mas hoje não, eu até gosto. Com ela posso ser eu mesma, fazer o que quiser sem me preocupar no que ela estará pensando amanhã. Com ela sou totalmente autêntica e me sinto completa. Vai entender né?!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A presença mais ausente

É engraçado, mesmo estando perto de você por quase três semanas é como eu não te visse a um ano. Compreendo que não foi você e nem eu que mudamos, foram as circuntâncias. Ainda assim é ruim. Sinto sua falta e do que fomos juntos. Da cumplicidade, do carinho, da conversa...do apenas estar. Só espero que novamente as circunstâncias mudem e de novo a gente se encontre, mas dessa vez de verdade!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Por algumas horas estive mais perto de você! Foi especial....