terça-feira, 9 de julho de 2013
Partir...
Partir é experiência inevitável de sofrer ausências. E nisso mora o encanto da viagem. Viajar é descobrir o mundo que não temos. É o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence.
A partida nos abre os olhos para o que deixamos. A distância nos permite mensurar os espaços deixados. Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo. Ao ver o mundo que não é meu, eu me reencontro com desejo de amar ainda mais o meu território. É conseqüência natural que faz o coração querer voltar ao ponto inicial, ao lugar onde tudo começou.
Vida e viagens seguem as mesmas regras. Os excessos nos pesam e nos retiram a vontade de viver. Por isso é tão necessário partir. Sair na direção das realidades que nos ausentam. Lugares e pessoas que não pertencem ao contexto de nossas lamúrias...
Ver o sofrimento de perto, tocar na ferida que não dói na nossa carne, mas que de alguma maneira pode nos humanizar.
Andar na direção do outro é também fazer uma viagem. Mas não leve muita coisa. Não tenha medo das ausências que sentirá. Não leve os seus pesos. Eles não lhe permitirão encontrar o outro. Viaje leve, leve, bem leve. Mas se leve".
(Fábio de Melo)
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Feliz? Sim e muito....
Porque quando eu começo a rever as minhas fotos ou lembrar da vida já vivida, eu vejo o quanto fui e sou feliz. As minhas histórias encantadas, as pessoas e amizades que passaram na minha vida, os amores sentidos e enlouquecidos, cada gota foi vivida com prazer, paixão e intensidade necessárias para se viver. Nada foi pequeno, os choros foram doloridos, as perdas bem sentidas e as risadas eram gargalhadas. Cada passagem me teve por completo, nada pela metade, por isso alguns devem me achar exagerada, devem achar que eu sofro demais. Acho que viver intensamente é o único jeito da vida ter sentido. Os amores são sempre eternos, as amizades nunca destruídas, não no meu desejo sincero de ser. E quando olho pra trás, a vida me dá mais prazer, o meu sentimento é de dever cumprido, me sinto bem comigo mesma. Olhar pra trás renova o meu presente, me dá forças e vontade de continuar ainda mais, juntando pessoas e contando histórias. Porque quem tem histórias, tem vida!
domingo, 7 de julho de 2013
Estou em processo..
Há coisas a aprender e
Há coisas a reprogramar
Há coisas que eu sou e não quero ser
Há coisas que ainda não sou e quero ser
Há coisas que sou e ainda não sei
Mas estou buscando saber
Estou em construção, mas já estive em demolição...
Elaine Stahl
Há coisas a reprogramar
Há coisas que eu sou e não quero ser
Há coisas que ainda não sou e quero ser
Há coisas que sou e ainda não sei
Mas estou buscando saber
Estou em construção, mas já estive em demolição...
Elaine Stahl
Dia a dia
É mais do que hora de deixar o que foi pra trás, seguir adiante em novos rumos e caminhos, começar a pensar mais e mais em mim. Desapegar do que não é mais útil e começar a pensar que nem tudo que sonhei pode chegar a se realizar e que ainda assim há muito para ser vivido e não há tempo de lamentações. O tempo tem asas e anda voando mais do que eu gostaria. Está em tempo de gostar de mim (o que consideravelmente já tenho feito) de ver que as pequenas coisas é que fazem sentido e que se estou aqui (por mais que às vezes eu não queira) há um significado e um dia eu chegarei a entendê-lo por completo. O que fazer até lá? Ser feliz, ter humildade nos passos e ter consciência de que tudo é um aprendizado e eu quero mais e mais ser uma aluna aplicada. Nas dificuldades do dia a dia levo o sorriso no olhar e a sabedoria de que sou uma guerreira, sei que ainda há muito a ser conquistado, mas tenho absoluta certeza e convicção de que chegar até aqui, modéstia à parte, não é pra qualquer um!
Assinar:
Postagens (Atom)