sexta-feira, 25 de maio de 2012

Ah os relacionamentos...o desejo, a posse, a paixão, o amor, o carinho, os beijos ardentes, a vontade, a cumplicidade. Às vezes penso que nada disso me pertence, meu desequilíbrio emocional me faz crer que não mereço um amor. Meu egoísmo não me permite a entrega verdadeira, o medo que em mim habita faz eu querer distância de tudo que parece bom, que parece real. É quando volto a pensar no meu sentido de viver, a minha utilidade nesse mundo do qual inúmeras vezes não me sinto fazendo parte. Parece melancólico e dramático mas é realmente o modo que vejo e sinto...e mais uma vez eu preferiria não existir!

terça-feira, 15 de maio de 2012

Penso que a dor deveria ser mais leve para aqueles que se curvam diante dela. Já não tenho mais desespero diante da ruína, não me desequilibro em frente a um amor que se vai, não pratico mais loucuras como forma de sentir menos dor. Hoje a aceito de braços abertos, deixo que venha, derrube meus muros de segurança, desfaça minha cama, despenteie meus cabelos, leve tudo aquilo que pensei que fosse meu...derrubo apenas algumas lágrimas, e dou de novo as mãos para a solidão. Agora de forma mais lúcida, com mais classe, mas não com menos dor.